terça-feira, 12 de junho de 2012


Oxum

Quando a tristeza invade meu peito
eu clamo Oxum!
Quando as lágrimas invadem meu rosto
eu clamo Oxum!
Quando a dor é maior que meu espírito
eu clamo Oxum!
Minha poderosa mãe do espelho e das águas
Minha rainha soberana da doçura e do amor
Tenha piedade dos que sofrem e choram
Que o tempo do teu rio se apresse
Em trazer a esperança e a alegria
Minha senhora dona dos céus azuis
Das pedras, dos seixos, da beleza
E das águas límpidas como a paz
Que o seu espelho revele a sorte
Nos meus passos errantes
Que suas mãos frágeis e delicadas
Sejam o conforto em minha caminhada
Que eu seja bendito no seu coração de mãe!

Ora iêiê ô minha mãe Oxum!


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